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quinta-feira, 18 de junho de 2015

PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DOS ECOSSISTEMAS



Planejamento Sistemático da Conservação



O planejamento sistemático da conservação utiliza métodos simples e explícitos para localizar e delimitar novas reservas de modo a complementar o sistema já existente para o cumprimento de metas para conservação de alvos específicos.

O PSC auxilia na elaboração de cenários de conservação que contemplem a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas, a persistência de espécies, de processos ecológicos e de paisagens, aproveitando as oportunidades de conservação e minimizando custos. Atualmente, as áreas protegidas são planejadas principalmente para os habitats terrestres, deixando de promover a conectividade para organismos aquáticos e comprometendo a proteção da interface entre os dois ambientes. Isso reforça a importância de estudos integrados, que considerem a conectividade dos ambientes ao longo dos rios e a manutenção dos regimes naturais de vazão.

A efetividade do planejamento sistemático da conservação advém da sua eficiência em utilizar recursos limitados para atingir as metas de conservação, sua defensabilidade e flexibilidade em face de usos conflitantes da terra e a possibilidade de revisão crítica das decisões baseadas no sistema. Inicialmente, planejamento sistemático da conservação tem como objetivos buscar a eficiência e indicar o grau de insubstituibilidade, representatividade, complementariedade e flexibilidade (Margules & Pressey 2000). O princípio da eficiência pode ser contemplado de duas formas: se o custo de conservação numa região for homogêneo, o sistema buscará a menor extensão de áreas possível para cumprir as metas. Entretanto, é de se esperar que regiões com características distintas tenham custos diferentes. Deste modo, o sistema busca a solução que apresenta o menor custo de conservação possível para atingir as metas. O princípio da insubstituibilidade pressupõe que algumas áreas são insubstituíveis, porque são as únicas capazes de cumprir as metas estabelecidas para determinados alvos.

A seguir as etapas do planejamento sistemático da conservação:


Sequência de etapas do processo de priorização

Os principais dados de entrada podem ser divididos nas seguintes categorias:
Alvos de Conservação
Unidades de Planejamento
Custo de Conservação 
1. Alvos de conservação

Alvos ou objetos de conservação são atributos de interesse para a conservação que ocorrem na região de interesse. Como características necessárias, os alvos devem ser bons indicadores da biodiversidade como um todo e devem ser mapeáveis em escala compatível com o estudo. Os alvos de conservação podem ser espécies, habitats, ecossistemas ou quaisquer outros atributos que representem a distribuição da biodiversidade na área de estudo. Uma premissa importante da análise é que os alvos de conservação e demais atributos escolhidos como alvos sejam bons indicadores da biodiversidade como um todo. Essa premissa é aceitável uma vez que muitas espécies pertencentes ao mais diferentes grupos taxonômicos respondem de forma semelhante às variações no ambiente (Rodrigues e Brooks 2007). Desta forma, espera-se que um conjunto heterogêneo de alvos bem conhecidos do ponto de vista de sua distribuição geográfica e história natural irá representar a biodiversidade como um todo. Trindade e Loyola (2011) testaram o desempenho de diversos grupos de mamíferos como indicadores de biodiversidade (“surrogates”) no Cerrado e na Mata Atlântica e obtiveram o melhor resultado em termos de representatividade quando as espécies de distribuição restrita foram utilizadas como alvos. Isso ocorre porque a área necessária para cumprir a meta de conservação de cada espécie de distribuição restrita cumpre parcialmente a meta de muitas das espécies de ampla distribuição, de modo que raramente é necessária a seleção de áreas exclusivamente para cumprimento de metas destas espécies.

2. Unidades de Planejamento

As unidades de planejamento (UP) são subdivisões do território de estudo capazes de resumir e captar as variações ambientais em escala adequada.

Custo de conservaçãoSabe-se que a conservação possui custos de implementação que variam ao longo do espaço de forma positiva ou negativa. Considerando que o planejamento sistemático da conservação busca alcançar o melhor custo/benefício, uma superfície de custo referente à área de estudo é incluída para que as oportunidades (custos negativos) e as restrições (custos positivos) de conservação de uma área sejam consideradas. Assim, áreas com alguma característica desejável que tenham menor custo são priorizadas pelo sistema em detrimento daquela com maior custo de conservação.

A principal vantagem de se considerar o custo de conservação na escolha de áreas é diminuir o conflito na implementação. Quanto menor o custo do conjunto de áreas prioritárias escolhidas, maior é a probabilidade de sucesso na consolidação da conservação nessas áreas. Os principais conflitos ocorrem nos casos em que existe uma elevada diversidade de espécies e/ou endemismo em áreas importantes para produção agrícola, implementação de infraestrutura, ou regiões de alta densidade populacional.

3. Seleção de cenário – MARXAN

A seleção do melhor cenário baseado na escolha por programa de priorização foi a primeira etapa do processo de priorização de áreas. Esta etapa consiste em selecionar um conjunto de unidades de planejamento que atinjam as metas de conservação e tenham a melhor relação entre o custo de conservação e a borda dos remanescentes. Para o processo de seleção foi utilizado o programa Marxan (Ball, Possingham & Watts, 2009). O Marxan usa um algoritmo de otimização baseado em “simulação de tempera” (Simulated Annealig), que é uma estratégia eficiente para encontrar soluções próximas ao ótimo em problemas de grande complexidade. O algoritmo utilizado pelo Marxan usa uma função objetivo para avaliar conjuntos de unidades de planejamentos e assim buscar uma melhor solução. A função objetivo do Marxan é apresentada a seguir:


Cost = custo associado a unidade de planejamento
BML = constante que multiplica os valores de borda da tabela
Boundary = borda associada a seleção de duas unidades contíguas
CFPF = “Conservation feature penalty factor” penalidade associada ao alvo
Penalty = penalidade por não atingir a meta para um determinado alvo
Cost Threshold Penalty (t) = penalidade aplicada caso o custo exceder um limite pré-determinado

Informações técnicas sobre o funcionamento, estrutura de dados e saídas podem ser obtidos no manual do Marxan, disponível na página oficial do programa - www.uq.edu.au/marxan/.

Conheça os projetos do WWF-Brasil que envolvem PSC
PSC Cerrado-Pantanal
Xingu
Publicações do WWF-Brasil
Visão da biodiversidade da Mata Atlântica
A encruzilhada socioambiental

Referências
Ball, I.R., H.P. Possingham, and M. Watts. 2009. Marxan and relatives: Software for spatial conservation prioritisation. Chapter 14: Pages 185-195 in Spatial conservation prioritisation: Quantitative methods and computational tools. Eds Moilanen, A., K.A. Wilson, and H.P. Possingham. Oxford University Press, Oxford, UK.
Margules, C. R. e R. L. Pressey. 2000. Systematic conservation planning. Nature 405: 243-253.
Rodrigues e Brooks 2007 Shortcuts for biodiversity conservation planning: The effectiveness of surrogates. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics 38: 713–737.
Trindade-Filho J. e R. Loyola. 2011. Performance and Consistency of Indicator Groups in Two Biodiversity Hotspots. PlosOne 6: e19746.

ECOLOGIA DA PAISAGEM...

 / ©: WWF / Michel ROGGO



À medida em que as atividades humanas foram ocupando as mais variadas regiões do planeta, passamos a identificar diferentes peculiaridades entre essas áreas. Lagos, montanhas, planícies, desertos, oceanos, animais, plantas, culturas, sociedades... Há sempre algo característico em cada pedacinho do planeta que o faz único. Tal como a sensação que nos faz sentir em casa ou mesmo longe dela.
A Terra é repleta desses pedacinhos chamados paisagens. Ela é definida como uma porção distinta e mensurável do espaço na qual se apresenta um padrão espacial com a interação e repetição ao longo desta unidade, entre vários elementos do terreno (agricultura, estradas, florestas, rios, áreas urbanas etc), suas perturbações (ciclone, atividades humanas, erosão etc) e geomorfologia. Portanto, ela é heterogênea e pode ser vista de várias formas de acordo com quem a vê. Essas diversas maneiras em se perceber a paisagem, resultam em variadas interpretações do mesmo espaço.
Ao mesmo tempo em que cada paisagem é singular, traz também um aspecto de generalidade percebido em escala regional. Uma região é uma grande área geográfica composta por várias paisagens. Algumas delas, independentemente se estão na mesma região ou não, podem apresentar elementos similares. Paisagens de agricultura, por exemplo, apresentam características semelhantes, independentes de sua localização.
No Laboratório de Ecologia da Paisagem procuramos estudar as paisagens para, identificar quais são as ações prioritárias para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das comunidades humanas. 
A Ecologia da Paisagem nos orienta na construção desse caminho. Ela ainda se desponta como um conhecimento emergente. Alguns a chamam ciência, outros disciplina. O fato é que ela traz uma série de questionamentos, teorias e ferramentas para se compreender a estrutura e a dinâmica das paisagens em diversas escalas temporais e espaciais. Nessa abordagem espacial de análise são utilizadas imagens de satélite, fotografias aéreas, geoprocessamento, GPS etc.
Esse arcabouço técnico e teórico traz subsídios tanto para o estudo das interações do homem com o seu ambiente, quanto para compreender os processos ecológicos. A aplicação da Ecologia da Paisagem pode estar relacionada com o planejamento da ocupação territorial, incluindo paisagens naturais e culturais, no manejo de recursos naturais e na conservação da diversidade biológica.
O homem é o principal agente nas mudanças ocasionadas na Terra. Qualquer esforço de planejamento de nossas paisagens deve incluir a espécie humana em toda a sua complexidade, além de buscar entender os padrões espaciais de organização da natureza. A Ecologia da Paisagem traz uma abordagem coerente com essa necessidade. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL




RISCOS DA RECICLAGEM MANUAL DE LIXO ELETRÔNICO


O Laboratório Federal para Ciência e Tecnologia de Materiais da Suíça (Empa) registrou os principais centros de reciclagem informal de lixo eletrônico em 11 países do mundo, em um esforço para chamar a atenção sobre os perigos da contaminação causados pelo processo.
O chefe do departamento científico da instituição, Mathias Schluep, disse à BBC Brasil que os países do oeste da África são os principais receptores de eletro-eletrônicos europeus e norte-americanos de segunda mão, parte dos quais se transforma rapidamente em lixo.
O transporte do lixo eletrônico, proibido internacionalmente, é feito de maneira clandestina para países africanos e asiáticos misturado a carregamentos de eletrônicos de segunda mão importados de países desenvolvidos.
"Os equipamentos usados são revendidos na África e na Ásia preços muito baixos. No entanto, cerca de 30% deles chegam quebrados. Metade deste total é consertada e revendida e a outra metade é descartada imediatamente", disse Schluep.
Em Gana, um dos principais receptores de eletrônicos europeus de segunda mão na África, testes feitos em uma escola próxima a um centro de reciclagem informal mostraram níveis de chumbo, cádmio e outros poluentes cerca de 50 vezes acima dos níveis considerados seguros.
Na China e na Índia, os maiores países receptores e recicladores de lixo eletrônico na Ásia, trabalhadores realizam - manualmente e sem proteção - a separação de metais de placas de circuito, que liberam resíduos tóxicos no solo e nos rios.
A instituição suíça oferece treinamento e apoio a recicladores em diversos países, em parceria com governos, agências da ONU e empresas de eletrônicos, como a Microsoft, a Nokia e a Hewlett Packard.
De acordo com Schluep, a reciclagem e a extração de materiais de televisores, celulares e computadores quebrados é vista como oportunidade para milhares de comunidades mais pobres, em meio a alertas sobre a possível escassez de metais essenciais para a construção de equipamentos eletrônicos.
O Empa estima que em 100 mil celulares haja cerca de 2,4 quilos de ouro, mais de 900 quilos de cobre e 25 quilos de prata, que valeriam mais de US$ 250 mil (R$ 430 mil) se fossem completamente recuperados.

ECOSSISTEMA




Ecosistema que inclui os seres vivos e o ambiente, com suas características físico-químicas e as inter-relações entre ambos; biogeocenose, biossistema, holocenose...


Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades bióticas que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.1

Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais, plantas e bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga, mata atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente chamamos ecossistema. Ou seja, podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos.

São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. 

O conjunto de todos os ecossistemas do mundo forma a "Biosfera".



A delimitação do ecossistema depende do nível de detalhamento do estudo. Por exemplo, se quisermos estudar o ecossistema de um canteiro do jardim ou do ecossistema presente dentro de uma planta como a bromélia.

                                   




BRASIL INVESTIRÁ R$ 10MILHÕES NA PROTEÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO











Efeito Estufa

Recursos serão usados em projetos para tirar de circulação os hidroclorofluorcarbonos, responsáveis por destruir a concentração de gás ozônio...


O Brasil investirá US$ 3 milhões (R$ 9,9 milhões) na proteção da camada de ozônio. Os recursos, provenientes de doações de países desenvolvidos, serão usados em projetos para tirar de circulação os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), substâncias ainda usadas em espumas e em equipamentos de refrigeração e responsáveis por destruir a concentração de gás ozônio, que protege o planeta dos raios ultravioletas.


INICIATIVAS PARA MINIMIZAR O PROBLEMA DO LIXO ELETRÔNICO




        Resultado de imagem para fotos de lixo eletrônico reciclar

Iniciativas para minimizar ou sensibilizar as pessoas sobre o problema...


Apesar dos problemas, algumas soluções já despontam. Empresas especializadas em montagem de computadores estão reaproveitando peças antigas para montar computadores e revender para setores que não necessitam de grande poder de processamento para atuar. Empresas pequenas ou no início de suas atividades também podem adquirir computadores reciclados. Mas a seguir cito algumas experiências interessantíssimas.

A Itautec é um exemplo de como faturar com o e-lixo. No ano passado, ela faturou 195 mil reais com a comercialização de seus equipamentos obsoletos e material usado (referência 3).

O Sebrae está incentivando este novo tipo de mercado para a abertura de novos negócios. Ela cita a experiência de empresas de reciclarem de material eletroeletrônico. Os materiais obtidos da reciclagem dos computadores e outros equipamentos (fios de cobre, metais, vidro etc) viram matéria prima para novos usos pela indústria. O vidro dos monitores, por exemplo, pode virar piso. O entrave para a expansão neste caso é a falta de uma estrutura de coleta dos equipamentos. Ai temos um paradoxo: existe muito lixo para ser reciclado e negócios para serem expandidos ou criados, porém não existe uma coleta regular deste material que forneça a matéria prima para as empresas. Segundo o Sebrae, o principal motivo para isto é a falta de uma regulamentação por parte do governo que obrigue os fabricantes a coletarem o material e encaminharem para a reciclagem. Outro motivo apontado é a falta de divulgação dos serviços de reciclagem, bem como onde o usuário pode levar seu equipamento antigo para um correto descarte.

Outra ação interessante é a do belga Etienne Delacroix, que atua no Brasil desde 2003, e desenvolve um projeto de reciclagem do lixo tecnológico e esteve presente na Campus Party 2008. Uma interessantíssima reportagem que pode ser lida na referência 2.

A CETESB (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e de Defesa do Meio Ambiente) implantou o projeto TI-verde que visa diminuir o impacto ambiental proveniente dos equipamentos eletrônicos, tanto da própria instituição quanto de outras fontes. Através do credenciamento de empresas de reciclagem e emissão de licenças de instalação e operação, acompanhamento dos índices de reciclagem, balanços de quantidade de lixo, desenvolver campanhas de educação ambiental além de encaminhar seus próprios equipamentos obsoletos para operações internas para doação a instituições direcionadas para a inclusão digital. Outros equipamentos obsoletos serão encaminhados para a reciclagem. Além disto está previsto a criação de um índice de reciclagem que reflitam as quantidades de material reciclado com também os riscos associados aos elementos presentes em tais equipamentos. Outra possibilidade que está em estudo seria a parceria com outros órgãos como o Correios, onde os equipamentos usados poderiam ser entregues para depois serem encaminhados para os devidos locais de reciclagem ou doação.

Metas Projeto TI-Verde



Alertar para a problemática do lixo eletrônico;
Promover o desenvolvimento da indústria de reciclagem do lixo eletrônico
Promover parcerias para Campanha de Educação Ambiental e para coleta dos micros domésticos;
Promover o reuso de equipamentos, aumentando seu tempo de vida e reduzindo a quantidade de lixo eletrônico;
Promover a Inclusão Digital através do reuso de microcomputadores;
Evitar a contaminação ambiental e a saúde pública devido à disposição incorreta do lixo eletrônico.

O IEEE (instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ) estabeleceu padrões para desempenho ambiental dos computadores pessoais (PCs), notebooks e monitores:

  • Redução/eliminação de materiais prejudiciais ao ambiente como cádmio, mercúrio, chumbo, cromo hexavalente, PVC, etc;
  • Seleção criteriosa dos materiais;
  • Projetar prevendo o fim da vida útil: mínimo de 65% de material reciclável, mínimo de 90% do material reciclável ou reutilizável;
  • Aumentar a longevidade do produto através da expansão do ciclo de vida do mesmo;
  • Prever a possibilidade de atualização (upgrade);
  • Conservação de energia: Energy Star
  • Gerenciamento do final da vida: retorno ao fabricante, auditoria aos parceiros de reciclagem, reciclagem das baterias recarregáveis;
  • Desempenho corporativo: existência de Política Corporativa Ambiental consistente com a ISO 14001;
  • Embalagem: 90% reciclável ou reutilizável .

Uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente de 1999 obriga os fabricantes de equipamentos a coletar, armazenar e reciclar as baterias utilizadas em seus equipamentos. Mas para isto o cliente deve leva-las às lojas. Segundo a revista Época, a Motorola coleta em todo o país 20 toneladas de baterias anualmente. Segundo a mesma revista a operadora Vivo recolheu 7 mil baterias nos anos de 2002 e 2003 e as revendeu para empresas do exterior. A operação resultou em R$ 160 mil de arrecadação, que foram doados a entidades assistenciais. 


Na Inglaterra foi criado um homem feito de sucatas de lixo eletrônico, baseado no que um ciadão (inglês) consome durante sua vida.

escultura feita de lixo eletrônico

GREENPEACE


O greenpeace criou um ranking dos fabricantes de eletrônicos e suas iniciativas para serem mais ambientalmente responsáveis. Você pode conhecer este ranking visitando o endereço www.greenpeace.org/electronics (em inglês)

Empresas mais ecologicas


Mas o que nós podemos fazer, afinal?


PAÍSES LIXÃO? COMO GANA...

Por incrível que pareça já existem países virando “depósito de lixo” tecnológico dos países ricos, como é o caso de Gana, que a reportagem do portal G1 cita (g1). Este lixo, cuja existência foi denunciada pelo Greenpeace, é composto por celulares, aparelhos de TV, computadores e etc. O greenpeace também já havia identificado depósitos do mesmo tipo na China, Índia e Nigéria. Além da contaminação do solo e prejuízos a agricultura e a lençóis subterrâneos de água, este lixo eletrônico também afeta crianças e adultos que trabalham nos lixões em busca de materiais que possa ser vendidos.

Uma situação absurda, principalmente se considerarmos que, segundo o greepeace, este lixo vem de países como Alemanha, Suíça e Holanda, dente outros, que se enquadram nos países “civilizados” e que muitas vezes tomamos como exemplo a ser seguido. Se confirmada esta informação podemos imaginar então como é fácil ficar bonito e limpo para os turistas. Basta jogar seu lixo em lugares bem longe da vista, de preferência em outro país!

Mas não são apenas estes países que sofrem com o problema. No Brasil este e-lixo acaba nos lixões junto com todo tipo de material, o que agrava ainda mais os problemas de contaminação.

RADIOGRAFIA DO LIXO ELETRÔNICO


Ao olhar um computador, um celular e outros equipamentos externamente não temos a noção da diversidade de materiais que ele contém, inclusive vários materiais nobres (ouro, platina, etc.) e que acabam indo parar no lixo, podendo contaminar a água do subsolo, o próprio solo e a atmosfera, caso sejam queimados. Abaixo listei alguns dos componentes que encontramos dentro de um computador ou aparelhos eletrônicos.

Do que é composta uma tonelada de sucata eletroeletrônica mista:
Ferro Entre 35% e 40%
Cobre 17%
Chumbo Entre 2% e 3%
Alumínio 7%
Zinco 4% a 5%
Ouro 200 a 300 gramas
Prata 300 a 1000 gramas
Platina 30 a 70 gramas
Fibras plásticas 15%
Papel e Embalagens 5%
Resíduos não recicláveis Entre 3% e 5%


Do que é feito um computador
Metal Ferroso 32%
Plástico 23%
Metais não ferrosos (chumbo, cádmio, berílio, mercúrio) 18%
Vidro 15%
Placas eletrônicas (ouro, platina, prata e paládio) 12%
Fonte: Programa Ambiental das Nações Unidas

Aproximadamente 94% dos materiais contidos nos aparelhos eletro-eletrônicos podem ser reciclados.

As substâncias tóxicas dos computadores e celulares
Chumbo - Prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso. Afeta sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor
Cádmio - É um agente cancerígeno. Acumula-se nos rins, no fígado e nos ossos, o que pode causar osteoporose, irritação nos pulmões, distúrbios neurológicos e redução imunológica
Níquel - Causa irritação nos pulmões, bronquite crônica, reações alérgicas, ataques asmáticos e problema no fígado e no sangue
Mercúrio - Prejudica o fígado e causa distúrbios neurológicos, como tremores, vertigens, irritabilidade e depressão
Zinco - Produz secura na garganta, tosse, fraqueza, dor generalizada, arrepios, febre, náusea e vômito
(Referência 3) Revista época

Como pode ser visto nas tabelas, muitos destes componentes são altamente poluentes quando lançados indiscriminadamente no meio ambiente.

E o problema é mais sério do que imaginamos. Fala-se muito em reciclagem de vários materiais mas não na dos equipamentos de tecnologia.

Ai vão mais alguns dados para que possamos ver o peso deste tipo de lixo:


Um simples chip eletrônico, menor que a unha de um mindinho, exige 72 gramas de substâncias químicas 32 litros de água para ser produzido;
O Ministério do Meio Ambiente acredita que, entre 1996 e 1999, tenham sido descartadas, em todo o Brasil, 11 toneladas de baterias. Cerca de 80% delas tinham a combinação de níquel e cádmio, a mais tóxica;
Por ano, são produzidos 50 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico no mundo 5% de todo o lixo gerado pela humanidade (Greenpeace);
No ano passado, no Brasil, foram vendidos mais de 10 milhões de computadores e a estimativa é de que o número de computadores até o ano passado é de 31,5 milhões (referência 1);
Até 2007 existiam no Brasil mais de 124 milhões de celulares. Em média os usuários trocam de celular a cada 18 meses (referência 1);
Estima-se que mais de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes sejam descartadas no país por ano. Deste total apenas 6% são reciclados (referência 1).

LIXO TECNOLÓGICO - PROBLEMAS E SOLUÇÕES

O lixo tecnológico ou eletrônico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais ao ambiente e ao homem. Neste artigo procuro trazer o resultado de minhas pesquisas sobre o assunto, incluindo soluções e dicas do que podemos fazer para amenizar o problema.


 Aparentemente estas duas palavras (lixo e tecnologia) não tem muito a ver uma com a outra, ou quando tem é no melhor dos sentidos, ou seja, no sentido de algum tipo de tecnologia que trate ou dê destino adequado para o lixo. Porém estou querendo me referir ao sentido ruim que, juntas, podem formar. O sentido de que a tecnologia que utilizamos todos os dias vira lixo. Porque?
Você já percebeu com que velocidade as tecnologias são substituídas (veja o exemplo dos telefones celulares e computadores);Quando se substitui uma tecnologia, para onde vão os equipamentos “obsoletos”? (difícil de responder esta...acho que a maioria para o lixo não é?).Está ai o motivo porque estas palavras andam juntas em seu pior sentido. Em nosso dia a dia não pensamos nisto, não pensamos o quanto uma bateria de celular ou de notebook vão poluir o solo ou os lençóis freáticos (e muitas vezes nem sabemos que poluem), ou mesmo os demais componentes como plástico e metais pesados. Nossa preocupação está geralmente em nos manter dentro da “onda”, da tecnologia.
E nos enganamos redondamente pensando que são apenas os equipamentos de alta tecnologia como computadores, câmeras e celulares que poluem o ambiente. Rádios, tv's, aparelhos de som, aparelhos elétricos, lâmpadas eletrônicas e etc. também contém inúmeros elementos altamente poluentes.
Esta questão tem me deixado bem incomodado pois não se fala, ou se fala muito pouco, sobre a questão. Uma espécie de vácuo se formou na abordagem do assunto, onde o mais importante mesmo é comprar o que é de última geração, mas que é de extrema importância. Um lixo altamente poluente e que não se tem a menor idéia do que fazer com ele.
Como exemplo do descaso quanto a este material tão danoso, a atual legislação ambiental do estado de São Paulo (2008) que trata especificamente dos resíduos sólidos, os equipamentos eletrônicos nem citados são e na esfera da legislação nacional, a resolução que trata do assunto está em revisão a cerca de 4 anos no CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente ).

O DESAFIO NA INOVAÇÃO DA REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DO LIXO ELETRÔNICO




O smartphone recém-lançado, o ultrabook top de linha e o tablet de última geração. Todos estes eletrônicos são objetos de desejo da esmagadora maioria população mundial. Porém, daqui a cerca de um ano provavelmente estarão ultrapassados, podendo assim ter um destino incerto. A gestão destes eletroeletrônicos vem sendo tratada de diferentes pontos de vista, dessa maneira as maiores dificuldades estão na interação de todos os setores envolvidos no processo.


Com a diminuição dos preços de eletrônicos no planeta através dos anos, a quantidade de lixo eletrônico,  que cresce a uma velocidade três a cinco vezes maior que a do lixo urbano, é de cerca de 50 milhões de toneladas anuais, representando 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. No Brasil, os cálculos estimam meio quilo de lixo eletrônico por ano para cada habitante. O lixo é composto de elementos químicos como chumbo, mercúrio, cádmio, arsênio, dentre outros, que podem causar grandes problemas ao nosso organismo como, por exemplo, danos no cérebro e no fígado, câncer de pulmão e danos aos sistemas nervoso e sanguíneo.

Em 2010, foram sancionadas no Brasil, leis onde cada estado adota uma política diferente para lidar com esse lixo, desde coleta e destruição até reciclagem. No caso do Espírito Santo, o estado recolhe e descarta quaisquer materiais que contenham metais pesados. Detalhe que, apenas 18 estados adotam alguma política com relação a esse tipo de lixo.  Tais leis também preveem a responsabilidade compartilhada aos fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores na logística reversa para os seguintes produtos pós-consumo: agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e produtos eletroeletrônicos.

Algumas medidas podem ser tomadas quanto a todo esse material descartado. Atitudes como o upgrade, atualização de hardware ou software por troca ou acréscimo, e a doação para pessoas com baixa renda para fins de inclusão digital são apreciáveis. Como exemplo, citamos o Sistema Operacional utilizado em nossos laboratórios, o Linux. Para as distribuições, ou versões do Linux, mais pesadas é exigido muito menos do padrão de máquina que se é vendido atualmente no mercado. Máquinas com 1 Gigabyte (Gb) de memória RAM e um processador com apenas um núcleo são perfeitamente capazes de executar o Linux. Além do fato que o Sistema ocupa apenas cerca de 10 Gb no Disco (HD). No entanto, tal prática apenas adia o problema: um dia o eletrônico antigo vai virar lixo. De acordo com pesquisas realizadas por duas empresas do setor da tecnologia da informação, apenas 10% dos computadores no mundo são reciclados e só 3% dos telefones celulares antigos são enviados à reciclagem. Algumas empresas já possuem boas políticas de reciclagem e outras poucas empresas surgem no estado trabalhando exclusivamente com a reciclagem destes materiais. 

Com isso, surgem dois importantes tipos de empresas que tendem a ter um importante papel na sociedade daqui em diante: as que reaproveitam os itens descartados para ter uma nova utilidade; e as de reciclagem, que devolvem a matéria-prima à indústria evitando que o material eletrônico polua o ambiente. Desse modo, o primeiro tipo de empresa agiria em primeiro plano coletando os materiais ainda em condições de uso, oferecendo uma oportunidade a pessoas que não podem adquirir eletrônicos novos, deixando para o segundo tipo de empresa aqueles materiais defeituosos ou que realmente não tem mais utilidade. A evolução da política ambiental brasileira, os requisitos ambientais dos países desenvolvidos, as normas ambientais internacionais e a crescente preocupação ambiental constituem demandas que tendem a estimular essa inovação.

Autores: Equipe de Infraestrutura NCD

LIXO ELETRÔNICO O QUE É, ONDE JOGAR, RECICLAGEM



Lixo Eletrônico é todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos. Com o elevado uso de equipamentos eletrônicos no mundo moderno, este tipo de lixo tem se tornado um grande problema ambiental quando não descartado em locais adequados.

Exemplos de lixo eletrônico:


- Monitores de Computadores

- Telefones Celulares e baterias

- Computadores

- Televisores

- Câmeras Fotográficas

- Impressoras

Problemas causados pelo descarte inadequado

- Este descarte é feito quando o equipamento apresenta defeito ou se torna obsoleto (ultrapassado). O problema ocorre quando este material é descartado no meio ambiente. Como estes equipamentos possuem substâncias químicas (chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, etc.) em suas composições, podem provocar contaminação de solo e água.

- Além do contaminar o meio ambiente, estas substâncias químicas podem provocar doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua.

- Estes equipamentos são compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro. Estes materiais demoram muito tempo para se decompor no solo.

Onde Jogar? Descarte correto e reutilização

- Para não provocar a contaminação e poluição do meio ambiente, o correto é fazer o descarte de lixo eletrônico em locais apropriados como, por exemplo, empresas e cooperativas que atuam na área de reciclagem.

- Celulares e suas baterias podem ser entregues nas empresas de telefonia celular. Elas encaminham estes resíduos de forma a não provocar danos ao meio ambiente.

- Outra opção é doar equipamentos em boas condições, mas que não estão mais em uso, para entidades sociais que atuam na área de inclusão digital. Além de não contaminar o meio ambiente, o ato ajudará pessoas que precisam.

Lembre-se:


- O primeiro passo para evitar a poluição do meio ambiente é fazer a coleta seletiva em casas, escolas e empresas. O lixo eletrônico deve sempre ser separado dos resíduos orgânicos e dos materias recicláveis (papel, plástico, metal).

Você sabia?


- Cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são gerados por ano no mundo.

- Entre os países emergentes, o Brasil é o país que mais gera lixo eletrônico.

- A cada ano o Brasil descarta: cerca de 97 mil toneladas métricas de computadores; 2,2 mil toneladas de celulares; 17,2 mil toneladas de impressoras.

(Fonte: Pnuma - Programa da ONU para o Meio Ambiente).


CADEIA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SUSTENTÁVEIS...




Com o objetivo de oferecer sempre produtos e serviços pioneiros e diferenciados para o desenvolvimento sustentável, a Ecoassist conta com uma rede de empresas especializadas em diferentes áreas de atuação, mas sempre com um foco ambiental e de preservação do meio ambiente.


Logística e Destinação de Resíduos

Oferecemos um serviço de logística reversa do seu resíduo, onde completamos toda a cadeia de destinação do mesmo, sendo desde a sua coleta até a sua destinação de forma ambientalmente correta em acordo com a legislação ambiental vigente. Realizamos a segregação de acordo com o material e disponibilização no meio após a sua reciclagem ou reutilização. Recebemos resíduos de diversas classes*.
*não inclui: orgânicos, entulho e resíduos contaminantes (pilhas, baterias, hospitalares e químicos)


Projetos Arquitetônicos Paisagísticos Sustentáveis

Proporcionamos uma assessoria na área civil com enfoque ambiental para adequarmos ou idealizarmos uma construção com funções e facilidades sustentáveis. Incluem-se projetos como o telhado verde que consiste em uma laje revestida com material isolante mantendo a temperatura agradável no local, evitando o uso de ar condicionado ou aquecedores de ambiente. Pode-se também incluir uso de energias limpas como solar, eólica e etc. Criação de um sistema de captação de água da chuva para reaproveitar as águas e reduzir o seu consumo e conta de água entre outro tantos projetos arquitetônicos paisagísticos em harmonia com o meio ambiente.

Neutralização de CO²

Com a preocupação constante de emissão de gases poluentes na atmosfera do planeta a Ecoassist proporciona um serviço onde tanto a pessoa física como a pessoa jurídica podem fazer algo para ocasionar um menor impacto ao meio ambiente. Uma das formas mais eficientes de neutralizar os efeitos nocivos da emissão desses gases é basicamente plantar árvores. Oferecemos um procedimento onde serão abordados todos os processos necessários para neutralizar suas emissões, desde o seu cálculo de emissão de CO² para saber quanto equivalerá o seu plantio de arvore e cultivo em áreas de preservação permanente, que estão protegidas, e após todo este processo será emitido um certificado (selo verde) com a quantidade de CO² neutralizado, sempre de acordo com a legislação ambiental vigente.


Linhas de produtos desenvolvidos a partir de material inutilizado

Arte, produtos e serviços criados por artistas plásticos e designers renomados, para clientes que, cientes dos conceitos de sustentabilidade, queiram adquirir bens reciclados e personalizados, conforme suas necessidades. O desenvolvimento desses objetos varia, desde uma simples mandala até a mobília completa de um cômodo. A questão estética de fachadas de empresa, casa e jardins (decoração) também pode ser desenvolvido.


Marketing sustentável

Desenvolvimento e gestão de marcas e identidade visual, planejamento de comunicação integrada em diferentes mídias e estratégia de marketing com foco em sustentabilidade e meio ambiente.


Prestação de contas com criação de vínculo

Ainda em colaboração com nossos parceiros oferecemos o serviço de Prestação de contas, que permite a criação de um vínculo contínuo com o cliente em uma espécie de "Clube" de Sustentabilidade, comunicando Cliente e Mercado, bem como envolvendo todos neste modelo de relacionamento sustentável inovador no Brasil.


DESTINO CERTO AO LIXO ELETRÔNICO...


Os computadores possuem componentes derivados de materiais como ouro, prata e cobre que, quando depositados de modo irregular e expostos ao sol e a chuva, liberam partículas que podem contaminar o solo. Para evitar essa contaminação é feita uma separação dos metais e do plástico, que são encaminhados para uma reciclagem adequada.
Lixo Eletrônico - O que pode ser descartado?
Televisores e monitores antigos, conhecidos como CRT (Tubo de Raios Catódicos), pois contém substâncias tóxicas como cádmio, mercúrio e o chumbo, sendo prejudiciais à saúde.
O descarte de lixo eletrônico inclui os seguintes produtos:
Batedeiras, cafeteiras, aquecedores, ventiladores e circuladores de ar, espremedor de frutas e vários eletrodomésticos de porte pequeno;
Computadores Desktop, Notebooks, Netbooks, Hds, Estabilizadores, Fax, Impressoras, Monitores entre outros;
Televisores de diversos formatos e padrões sejam eles LCD, LED, Plasma, CRT (televisão antiga) e etc;
Aparelhos portáteis como tablets, smartphones, celulares, MP3 players entre outros.
Onde descartar Lixo Eletrônico?
Para evitar a contaminação do solo com os componentes presentes nesses materiais, o ideal é a reciclagem de lixo eletrônico. Nós, da Ecoassist, estamos também preocupados com a destinação inadequada desses produtos. Por este motivo operamos em parceria com diversas empresas sérias e que possuem toda a documentação prevista em lei para manuseio e reciclagem, fazendo serviço de Logística Reversa e facilitando o descarte de lixo eletrônico para pessoas físicas e jurídicas.
É importante ressaltar que esse tipo de resíduo não deve ser descartado em lixeiras comuns e embrulhá-lo em jornais ou plásticos não ajuda em nada o processo. Com a crescente preocupação do governos e de empresas com o descarte de lixo eletrônico, estão sendo criados normas e programas de incentivo às empresas, para que elas efetuem a coleta do lixo eletrônico. Porém, isto não ocorre de forma eficiente em nosso país. Para cobrir esta lacuna a Ecoassist desenvolveu toda uma logística de coleta de lixo eletrônico, separando os materiais e enviando-os à reciclagem.

Por que descartar o Lixo Eletrônico com a Ecoassist?
A Ecoassist possui parceria empresas certificadas para dar o destino certo ao lixo eletrônico coletado. Desenvolvemos todo o expertise necessário para atender nossos clientes e utilizar conceitos de logística reversa, fornecendo assim uma solução barata, correta e eficiente para esses materiais.
Somos uma empresa que pensa no meio ambiente, na reciclagem de materiais e na simplificação dos processos. As coletas são agendadas e efetuadas em sua residência, tudo para agilizar este processo.

PLACAS DE PET RECICLADO


sinasc-placas em pet reciclado

Produto ecologicamente correto e socialmente responsável...



assume a sua responsabilidade social e ambiental visando apoiar entidades de solidariedade social que trabalhem com a reciclagem do PET e reduzir o impacto ambiental dos seus produtos ao longo do seu ciclo de vida.A Placa ecológica foi desenvolvida em parceria com entidades regionais de controle de transito e estabelecimentos de coleta seletiva com o objetivo de promover gradativamente a substituição dos atuais materiais por novos substratos para a composição da sinalização viária.O material é uma alternativa para instalação em grandes centros urbanos, nos quais se constatam elevados índices de furtos das placas de aço e alumínio que possuem um alto valor de revenda.

100% BIODEGRADÁVEL...


esta época de preocupações cada vez maiores com o meio ambiente e a sustentabilidade, sempre ouvimos falar nos produtos biodegradáveis. Você sabe por que eles são chamados assim?


Vamos usar como exemplos os detergentes. Um biodegradável é aquele que se decompõe facilmente pela ação bacteriana, ou seja é facilmente oxidado por colônias de bactérias presentes na água dos rios, produzindo gás carbônico. O detergente biodegradável possui cadeia linear, e na água existem microorganismos que produzem enzimas capazes de quebrar as moléculas de cadeias lineares desses detergentes, por isso eles são ditos biodegradáveis!


Sua biodegradabilidade é melhorada se substituirmos um dos seus componentes formados por cadeia ramificada por outro com cadeia normal ou cadeia linear. As enzimas presentes na água não reconhecem as moléculas de cadeias ramificadas, presente nos detergentes não-biodegradáveis.


Esta é a razão dos detergentes não-biodegradáveis se acumularem nos rios, formando uma camada de espuma que bloqueia a entrada de gás oxigênio na água e pode remover a camada oleosa que reveste as penas de algumas aves, impedindo que elas flutuem.


Além disso, estes detergentes podem se infiltrar no solo e contaminar as águas subterrâneas que utilizamos para beber, preparar alimentos etc. Neste caso, os detergentes acabam por atingir diretamente o homem, destruindo sua flora intestinal e causando outros problemas ao seu organismo.